top of page

Blog

Tipos de Whey Protein

  • Jaqueline Franzen
  • 1 de fev. de 2017
  • 3 min de leitura

Whey Protein

Nos dias de hoje, com o avanço da tecnologia relacionada a indústria de suplementos, estão disponíveis no mercado diversos tipos de whey protein.Mas como saber diferenciar o queridinho das academias? Calma, o metaboliza te ajuda! Bom, antes de falarmos dos tipos de whey, vamos entender um sobre sobre esta proteína.

A Whey protein (WP) é a proteína do soro do leite, obtida através da precipitação (sepração) ácida ou enzimática da caseína, que é obtido em processos como a fabricação de queijos. Esta proteína, é rica em aminoácidos, principalmente os aminoácidos de cadeia ramificada, conhecidos como BCAAs, cálcio, ferro, sódio e peptídeos bioativos como a Beta-lactoglobulina e Alfa-lactoalbumina desempenham diversas funções no nosso organismo.

Quanto a sua absorção, a whey protein é classificada como uma proteína de rápida absorção, visto que a quantidade de aminoácidos biodisponíveis no plasma sanguíneo é elevada quando comparada a outras fontes proteícas, como a caseína por exemplo. Mas por outro lado, devido a rápida absorção, o esvaziamento gástrico após a ingestão de whey protein também é mais rápido em relação a caseína. Uma coisa sobre ela, você precisa deixar clara, WHEY PROTEIN NÃO É BOMBA!

Certo, agora que você já sabe um pouco mais da Whey Protein, vamos aos tipos de whey:



WHEY PROTEIN CONCENTRADO - WPC


A WPC é a proteína com o custo mais acessível. Sua composição proteica pode variar de acordo com o fabricante, atingindo até 80% de proteína. E os outros 20% Metaboliza? Certo, estes outros 20% é composto por carboidratos e gorduras, podendo ou não conter lactose, o que também varia de acordo com o fabricante. Por apresentar maior quantidade de carboidratos e gorduras, sua absorção é mais lenta se comparado aos próximos tipos de whey protein.


WHEY PROTEIN ISOLADO - WPI


A WPI é uma forma mais “limpa” ou “pura” que a WPC. Em consequencia disso, a quantidade de proteína é superior ao WPC, e contém cerca de 90% ou mais em sua composição. Por apresentar alto teor de proteínas, os valores de gorduras e carboidratos são muto baixos, e dependendo do fabricante, até isentos dos mesmos. Quanto a sua absorção, também é considerada rápida e supera o WPC na biodisponibilidade dos aminoácidos.



WHEY PROTEIN HIDROLISADO


A WPH além do processo padrão de separação da s frações do leite, esta whey passa por outro processo, chamado de: hidrólise enzimática. Como o nome já sugere, são acrescentadas enzimas que realizam a hidrólise (quebra) das longas cadeias de proteínas presentes na WPH. E desta forma, a transforma em cadeias de peptídeos menores, que consequentemente serão mais rapidamente e melhor absorvidos quando comparados aos outros tipos de whey já mencionados. Esta é a principal característica da WPH: cadeias peptídicas menores que promovem rápida absorção e pico plasmático dos aminoácidos na circulação. Devido esta característica e o custo do processo de fabricação, esta proteína também é a que tem o maior custo ao consumidor.


Finalizando, apesar das diferenças entre os tipos de de whey protein, TODOS os tipos são excelentes fontes proteicas e podem colaborar com um estilo de vida mais saudável e aumentar a sua performance, aumento da massa magra, redução de gordura, controle da saciedade e auxiliar no controle glicêmico.



ATENÇÃO: Esta postagem é de cunho informativo e não dispensa uma consulta ou auxílio de profissionais capacitados e qualificados.

REFERÊNCIAS

LUIKING, Yvette C. et al. Protein type and caloric density of protein supplements modulate postprandial amino acid profile through changes in gastrointestinal behaviour: A randomized trial. Clinical Nutrition, v. 35, n. 1, p. 48-58, 2016.


SMITHERS, Geoffrey W. Whey and whey proteins—from ‘gutter-to-gold’.International Dairy Journal, v. 18, n. 7, p. 695-704, 2008.


HARAGUCHI, Fabiano K.; ABREU, Wilson C.; PAULA, Heberth de. Proteínas do soro do leite: composição, propriedades nutricionais, aplicações no esporte e benefícios para a saúde humana. Rev Nutr, v. 19, n. 4, p. 479-88, 2006.

 
 
 

Comments


Featured Posts
Archive
Follow Me
  • Grey Facebook Icon
  • Grey Twitter Icon
  • Grey Instagram Icon
  • Grey Pinterest Icon
bottom of page